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Conheça as dimensões das capacidades de negócio (Business capabilities)

Atualizado: 4 de fev.

As business capabilities expressam, de maneira estruturada, as atividades que a empresa realiza para atingir os resultados de negócios desejados.


Criar um modelo de capacidades de negócios exige que a arquitetura tenha uma visão holística em relação a todas as dimensões que envolvem este modelo de gestão. Trata-se de um modelo que muitas empresas buscam adotar, mas não sabem como, tampouco possuem um nível de maturidade em relação à sua utilização.


Implementar este modelo remete à necessidade do uso de ferramentas de arquitetura corporativa, pois o valor das capacidades na análise de cenários estratégicos está justamente na rastreabilidade que essas ferramentas oferecem. É possível criar mapas e documentar as lacunas presentes em cada dimensão; no entanto, isso resultaria em um modelo estático, com baixa capacidade de reaproveitamento.




Não pretendo aqui apresentar um modelo exaustivo quanto às dimensões de uma capacidade, mas entendo que 12 dimensões são suficientemente complexas, tornando o mapeamento um desafio significativo.


  1. Responsável/Owner: Define quem é o responsável pela capacidade, quem deve aprovar e avaliar as mudanças em suas dimensões e como essas mudanças podem impactar a capacidade.

  2. Objetivo de negócio e indicadores estratégicos: Refere-se à necessidade de vincular os objetivos estratégicos e os indicadores de um BSC (Balanced Scorecard) ao mapa de capacidades. Não se restringe apenas ao BSC e pode ser aplicado a qualquer outra ferramenta de gestão estratégica.

  3. Serviços: Define quais serviços de negócio dependem da capacidade.

  4. Demandas de negócios: Permite vincular as demandas de negócios às capacidades que serão impactadas.

  5. Histórias de usuários: Para projetos ágeis, é possível vincular histórias de usuários às capacidades.

  6. Propósito e contexto: Descreve o motivo pelo qual a capacidade existe, seu valor e relevância para a organização.

  7. Dados / Informações: A arquitetura de dados pode ser vinculada às capacidades.

  8. Pessoas: Refere-se às pessoas ou áreas envolvidas na execução das atividades.

  9. Processos de negócios e indicadores de performance: Sendo o coração da gestão por capacidades, é necessário vincular os processos que operacionalizam a capacidade.

  10. Sistemas e Tecnologias: É fundamental que a arquitetura de TI vincule os sistemas e tecnologias que dão suporte às capacidades.

  11. Investimentos, custos e riscos: Outra dimensão que pode ser mapeada e vinculada aos projetos estratégicos que impactam a capacidade.


As complexidades de uma capacidade estão em suas dimensões. No entanto, este modelo permite abstrair essas complexidades. Nesse contexto, você, como arquiteto corporativo, poderá criar um mapa de calor das capacidades, destacando, por meio de uma análise de lacunas, quais são as capacidades críticas — aquelas com maior valor estratégico e que demandam investimentos devido às lacunas presentes em suas dimensões.



Por: Daniel Rosa


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